quarta-feira, 11 de julho de 2007

Semelhanças entre Jornalismo e o Cometa

Jornalismo sério, imprensa imparcial, profissionalismo em jornais. Não tratarei de impossibilidades no tema de hoje e sim de ética. Faz-se necessária a lembrança de alguns conceitos que esclarecerão meu objetivo em poucas palavras.

Positivismo é considerado por mim como um meio de vislumbrar o universo e a ciência, como se existisse uma verdade absoluta e correta. Para seu ilustre representante Comte, a sociedade é um organismo composto por membros em harmonia e todos os problemas são ocasionados quando um destes fica adoecido de forma que existe tratamento e cura para tudo que abale a harmonia proposta. Nesse sistema de pensamento, considero-me uma das células do intestino. Importante destacar também que para essa turma, a Ciência pode chegar a uma conclusão, pois existe deus, quer dizer, verdade absoluta e, através da experimentação baseada em metodologia obteremos um resultado imparcial e real.

Sendo mais negativistas, ou realistas, como diz a mãe de uma amiga, lembremos que quem desenvolve a pesquisa é um ser humano, assim como nós, neurótico. Na verdade, neurótico não é o adjetivo mais adequado, pois o cientista/pesquisador é diferente de nós porque somente o fato de estar pesquisando já o define como paranóico e também com muito menos imparcialidade que a existente nos seres não científicos, pobres mortais. Seguindo essa linha de raciocínio, dentro da maravilhosa Epopéia do Pensamento Ocidental, encontramos uma escola proprietária do argumento que gostamos de usar quando estamos “perdendo” uma discussão: tudo é relativo! No período de desenvolvimento da mesma, inseridos nas mais modernas linhas de pensamento iluminista, os cientistas estavam tentando admitir que são passíveis ao erro; que as teorias de Newton, por exemplo, podem um dia ser contestadas; que não haverá imparcialidade enquanto houver humanidade; que a Psicologia pode ser considerada um ciência humana, assim como a veterinária é de fato uma espécie de medicina; e que os jornalistas nunca serão imparciais, apenas alguns poucos terão ética.


Ética: quem será essa conduta desconhecida na sociedade capitalista? Difícil descrever alguém há muito não convivente conosco, mas tentarei, afinal, é só encará-la com o Cometa Halley (todos sabemos que existe mas só o viram, os seres da geração passada e retrasada) e tudo se tornará possível. Ética seria um comportamento relativamente imparcial (gostei do conceito!), no qual o jornalista descreveria os fatos baseado nas informações, livre de opiniões pessoais e acordos monetários com políticos.


Já que estou tocando neste assunto, pena não ter escrito no texto anterior que a maior desvantagem de se viver no interior é possuir apenas um jornal e que, quando o editor “se vende” até mesmo ações bem intencionadas se tornam acordos políticos “monstrengos”. Vale também registrar que existem pessoas, com boa capacidade de raciocínio e com boa capacidade para escrever, como exemplo Diogo Mainardi, que se consideram jornalistas e adoram dissertar criticamente a respeito de qualquer assunto sem preocupação alguma com a verdade dos fatos, ou seja, o maior problema de se viver em Primavera é que possuímos um suposto jornalista que se encaixa nas descrições anteriores, embora certamente já tenha se autodenominado positivista ético.

Um comentário:

Anônimo disse...

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