domingo, 20 de janeiro de 2008

Salvador














A respeito de minhas férias na Bahia uma poesia e uma foto.


Luz, para quem à espera do mar
Mesma cor e suor, para o lotação
Neguinha cá
Acarajé acolá

Os cheiros no pescoço e paladar
As cores da favela, copo sujo no balcão
Neguinha ri
Turista ali

Em Santo Amaro Canô e o Gênio
O pôr-do-sol da Barra, blues
O calabouço do Modelo, nus
A dor e falta de oxigênio
Ainda assim, cansa
Neguinha dança
Meu pai, branco e harmonia
Orixás e lança
Obaluaiê, infinita sabedoria
Ah Salvador
És de Neguinha amor e dor.

2 comentários:

Fernando Malheiros Dal Berto disse...

Primeiro a foto impressiona. Você preta parada com luz sol auréola centralizado ao alto e pose de quem fita para mandar recado...
Sequência um poema fluidos...
Eu que não conheço a bahia, que não compreendi o que você disse no poema e não decifrei a foto, senti ar de outra cultura...
Bahia... Será...

Dayani Guero disse...

Oi Fer, a branca aqui deve ter parecido preta a vc por causa da luz da foto.....A intenção da foto era apenas mostrar a magia e blz do por do sol na Barra. O poema é puramente fotográfico. Através da moça baiana, normalmente chamada de nega, neguinha, passear pelos pontos turísticos, pela cultura e pela espiritualidade de Salvador......Se quiser envio um e-mail detalhando o que são e significam cada um destes pontos abordados.