quarta-feira, 4 de abril de 2007

O Ignorante e os idiotas: um conto sobre a UFMT em Primavera do Leste


Texto de um amigo querido sobre a situação da universidade que estudo.......


Estou encerrando a leitura do clássico russo “O idiota” de Fyodor Dostoievsky que é tido como um dos autores fundadores do existencialismo. O protagonista é um personagem simples, de coração humilde, ingênuo e que tem uma espécie de epilepsia, portanto tomado por todos como idiota.


Ao consultar nosso dicionário sobre a palavra idiota (substantivo e/ou adjetivo), originária do grego, chegaremos às definições: homem de espírito curto, ignorante, falto de inteligência; parvo, tolo, estúpido, imbecil.


Nós, brasileiros, não temos o hábito de consultar o “amansa burro” e costumamos utilizar palavras, no cotidiano, com significância distinta da real. Por exemplo, ignorante. O adjetivo ignorante é considerado pejorativo, mas na verdade significa apenas que o portador do mesmo não possui conhecimento, ignora algo. Mais claramente, é desconhecedor.


Ontem, conversando com um colega acadêmico, este afirmou que o sr prefeito fez de idiotas, ele e todos os acadêmicos da UFMT, por afirmar em reunião, que assinaria os convênios com a mesma, sendo que seu objetivo sempre foi o contrário, ou seja, de não assinar.


Realmente foram ingênuos de certa forma, em mais uma vez acreditar na palavra de um homem que já havia os enganado anteriormente. Mas em minha opinião, os idiotas não são os acadêmicos, e sim aquele que não percebe que na verdade, é apenas um funcionário dos mesmos estudantes os quais tenta iludir, quem não honra promessas e contratos, não respeita o estado democrático. Em fim, idiotice não é ingenuidade e sim percebê-la como tal.


Em relação aos ignorantes, percebemos que o país está em onda de escolher esta categoria para chefe de estado. O presidente Lula, o qual sabemos não entende nem ao menos de Marx, pai do socialismo, não consegue proferir discurso, qualquer que seja o assunto que não seja por escrito,(e quando o faz, usa-se de termos futebolísticos, demonstrando assim todo seu conhecimento político) tem adotado uma política cambial que entre tantas outras ações, nos desfavorece muito.


Temos como representante a ignorância em pessoa, exemplo, o ilustre senador Mão Santa, mas não só este. Ainda contamos com o deputado estilista Clodovil Hernandes (aquele da tevê), nos corredores de Brasília, bem como quando não verdadeiras nulidades da política social, politiqueiros e coronelista do cacife de Antonio Carlos Magalhães, José Sarney entre vários outros que se citados, poderiam encher muitas linhas. E, em Primavera, observamos o autodenominado administrador público, que desconhece totalmente os princípios básicos da Teoria Geral de Estado, ou assim claramente procede, ignorando o fato de que a vontade do povo deve ser preservada, pois é o Povo que é soberano legítimo e eterno de sua vontade, e não seu representante eleito.


Por isso questiono: Os primaverenses decidiram que a ditadura é o sistema adequado ao seu projeto de futuro? Ainda há legitimidade nesta gestão?


Rafael Costa dos Santos, Acadêmico de Direito.

2 comentários:

Carlos Rabelo disse...

Não se vence uma batalha em desvantagem bélica ou de contingente. Já pararam para pensar o que falta para vocês?

Dayani Guero disse...

Carlos,

Está nos faltando poder, apenas isso!

Mas com união quem sabe conseguiremos! Nas próximas semanas te envio notícias.

bjo